Fazer backup em nuvem deixou de ser uma opção restrita a servidores e computadores. Hoje, o leque de dispositivos compatíveis com esse tipo de serviço cresceu — e muito. Desde notebooks até centrais de videomonitoramento, há uma variedade de equipamentos que podem (e devem) ser integrados ao sistema de proteção digital da empresa.
Mas… por onde começar? Como saber se os dispositivos da sua empresa estão prontos para essa integração? E mais: isso realmente faz diferença no dia a dia? Spoiler rápido: sim, faz. Ter dispositivos compatíveis com serviços de cloud backup garante que os dados fluam sem gargalos, sem perda de informação e com bem mais segurança.
Além disso, com os sistemas cada vez mais distribuídos — home office, unidades descentralizadas, trabalho móvel — é essencial que o backup esteja onde os dados nascem, e não apenas onde eles “devem” estar. Ou seja, os dispositivos precisam acompanhar esse novo modelo de trabalho conectado.
A seguir, vamos ver quais são os equipamentos mais compatíveis com soluções em nuvem e como eles afetam diretamente o fluxo de dados corporativo. Sim, tem impressora nesse papo também (acredite se quiser).
Computadores, notebooks e estações de trabalho
Esses são os protagonistas mais óbvios quando falamos de backup. Equipamentos com sistema operacional atualizado, conectividade estável e espaço de armazenamento local mínimo já são compatíveis com praticamente qualquer solução de backup em nuvem.
Alguns softwares fazem backups automáticos em segundo plano, enquanto outros pedem agendamento ou sincronização manual. O ideal é usar soluções que operem em tempo real ou em intervalos curtos, evitando perda de dados entre uma cópia e outra.
Notebooks corporativos também entram nessa jogada, especialmente em ambientes de trabalho híbrido. É crucial que esses dispositivos estejam com backup configurado de forma remota, sem depender de estar fisicamente na empresa para salvar os dados.
Servidores locais e NAS corporativos
Mesmo em tempos de nuvem, muitos negócios ainda operam com servidores locais ou storages NAS (Network Attached Storage). E tudo bem. Eles podem (e devem) ser integrados à nuvem como forma de garantir redundância e segurança extra.
Esses equipamentos geralmente oferecem compatibilidade nativa com serviços de backup, suportando protocolos como FTP/SFTP, WebDAV, SMB e integração com APIs de nuvem. Isso facilita a programação de rotinas automáticas, sem necessidade de intervenção manual.
Empresas que lidam com dados sensíveis ou operacionais — como arquivos CAD, bancos de dados ou registros financeiros — têm muito a ganhar com essa integração híbrida entre armazenamento local e nuvem. Inclusive, contar com uma empresa de TI pode agilizar (e muito) esse processo de conexão entre as plataformas.
Dispositivos móveis: tablets e smartphones
Esse é o tipo de dispositivo que muita gente ignora quando pensa em backup — mas deveria estar no topo da lista. Quantas decisões, fotos de inspeção, arquivos enviados por WhatsApp e PDFs são criados ou compartilhados nesses aparelhos?
Boa parte das soluções de backup em nuvem oferecem apps específicos para dispositivos móveis. Com eles, é possível sincronizar automaticamente fotos, vídeos, documentos e até conversas de aplicativos, protegendo dados que geralmente ficam fora do radar corporativo.
Além disso, em caso de perda ou roubo do celular, esses dados podem ser restaurados rapidamente em outro dispositivo. A integração do mobile com a nuvem evita lacunas importantes na proteção da informação.
Câmeras de segurança, DVRs e sistemas de monitoramento
Sim, estamos falando das câmeras de segurança da sua empresa. Muitos sistemas modernos já oferecem upload automático para nuvem — seja por FTP, por API de fabricante ou por plataformas intermediárias que coletam e enviam os arquivos de vídeo.
Essa integração permite proteger imagens mesmo que o DVR local seja danificado, furtado ou formatado. Em ambientes com risco físico (como estoques ou áreas externas), o armazenamento em nuvem é essencial para manter evidências e registros intactos.
Esses dispositivos, no entanto, exigem configuração técnica específica. Nesse caso, a terceirização de TI pode assumir essa tarefa com mais agilidade, evitando configurações mal feitas ou perda de conectividade entre câmera e nuvem.
Dispositivos de impressão e multifuncionais
Esse é um ponto curioso. Impressoras multifuncionais modernas já trazem integração com nuvem para envio de documentos digitalizados diretamente para serviços como Google Drive, OneDrive e servidores SFTP.
Em ambientes administrativos e jurídicos, por exemplo, isso permite que documentos escaneados sejam automaticamente armazenados na nuvem, organizados por pastas e indexados para busca rápida. E sem intervenção humana no processo.
Além disso, alguns sistemas de impressão corporativa conseguem gerar relatórios de uso e cópias para fins de compliance, que também podem ser incluídos no backup automatizado.
